Esta página é reflexo do meu preparo enquanto me graduo.

Documento posicionamentos pessoais e informações relevantes para apresentar o serviço de psicoterapia no futuro, quando me graduar.

Ressalto que a prática da psicoterapia não é prática privativa ou exclusiva de psicólogos, conforme a declaração categórica do CFP no lançamento da resolução 13/2022 sobre a prática da psicoterapia por psicólogos. A prática da psicoterapia, portanto, na legislação, pode ser exercida livremente por psicoterapeutas e terapeutas tanto como por psicólogos, mas não me intitulo terapeuta, ou psicoterapeuta, ou psicólogo, e nem presto o serviço de psicoterapia.

Sinta-se à vontade para falar comigo nos botões de WhatsApp, só quero deixar claro que ainda não atendo.

A linguagem em alguns textos, e verbos no presente, como: “utilizo”, “faço”, “penso”, “entendo”, “contrate-me”; podem levar à interpretação de que no presente exerço a função, mas coloco esta tarja para esclarecer este ponto também. Estes textos são construídos de forma a apresentar uma página em versão final, justamente para que esteja pronta quando me graduar, além disso representam minha posição atual frente aos assuntos, porque também há uma função documental para mim escrever sobre minha trajetória e mudanças de ideias ao longo do tempo.

Quem é Arthur

Sou um homem muito curioso. Humanista e aprendiz.

Escola é DAC

Arthur Santos Lima, Escola DAC
Quando reflito sobre as  experiências que mais marcaram minha história e quem sou, me recordo primeiro dessa escola: é DAC. Dinâmica Absoluta do Criar. Uma escola de consciência.

Quando eu era criança minha família começou uma jornada de autoconhecimento. E nessa escola eu tive contato pelo primeira vez com o que é o ego, a consciência, as crenças, os talentos e a fé. A forma que nossa guia tratava de fé foi diferente de tudo que encontrei depois em minha vida, e de alguma forma, ainda é para mim o exemplo mais forte de esperança e religiosidade que tenho. Daqui em diante, eu sempre questionava meu papel nos eventos da vida. Auto responsabilidade e auto vigilância, meus novos companheiros.

Nesse lugar recebi o maior presente de todos: o despertar para o início da busca da consciência.

Escola Marista

Durante toda a vida estudei em um colégio católico, e os anos ensinaram o valor do acolhimento. Receber novas pessoas na escola era meu papel como veterano. Meu pai foi professor na escola, e por isso eu tive o privilégio de estudar gratuitamente e explorar o universo Marista.

Em meus anos, participei de muitas coisas que me marcaram. Aprendi a nadar, joguei vários esportes, e me dediquei especialmente ao voleibol.

Para mim, o jogo de vôlei é genial, pois provoca atletas a atingirem excelência técnica individual e integração com o time, isso sem contato direto com adversários. A vitória depende de nós como indivíduos e nossa sinergia como time, e eu gostava desse aspecto. Ganhei uma bolsa pelo esporte e viajei para o RJ para competir. A experiência para mim foi especial por me revelar novos amigos, e nos aproximar.

Também no Marista, tomei gosto por debates e retórica. Representei o colégio em simulações nas nações unidas, com o desafio extra de negociar em inglês. De certa forma, sempre tive em mim uma veia relacional. Novamente, para mim o mais marcante foi o contato com pessoas que admirava e provocavam em mim, contato com as emoções.

Uma professora em especial marcou minha adolescência. De alguma forma me senti conectado com a arte e a expressão por meio da paixão dela. Escrevi por livre iniciativa pela primeira vez inspirado por ela, e nunca mais parei.
“Por cada gesto de ternura e de bom exemplo, a semente do bem será mais forte. E dará origem à mudança positiva e duradoura que só a educação pode presentear ao mundo.”
Arthur Santos Lima, Marista Champagnat
Ao me formar, tive o privilégio de discursar para agradecer pais e mestres. Em uma das mais significativas experiências da minha vida, encontrei paz ao reconhecer em todos os anos Marista o que ficaria pra sempre, e fiz um discurso que marcou minha vida. Até hoje, gosto de lembrar da paz que me preencheu antes de falar a primeira palavra, e a alegria de ter cumprido minha missão a pronunciar a última.

Escola de Empreendedorismo

Dentro da Universidade de Brasília há um movimento de fomento ao empreendedorismo chamado Movimento Empresa Júnior. E desde o início eu soube que encontrar meu caminho para fazer parte da empresa júnior seria fundamental para o meu amadurecimento. Nesse lugar tive várias experiências enriquecedoras, principalmente sobre a importância de cultivar uma cultura de crescimento e evolução para as pessoas. Além disso, essa escola de alunos ensina sobre o que se trata empreendedorismo, a que propósito servir.

Ao sair de lá, iniciei dois hábitos que me mudariam pra sempre. A leitura e a entrevista. Buscar pessoas generosas que ensinassem tanto como os autores dos livros. Quem vive no nosso tempo.

Aprendi que são os relacionamentos que movem o mundo.
Arthur Santos Lima, Concreta - Universidade de Brasília
Arthur Santos Lima, Japão

Aprendiz

Em 2017, fui ao Japão com meu irmão para nos aproximarmos de uma paixão que temos em comum com a cultura japonesa milenar.

Me sinto muito sortudo de poder ter experimentado oportunidades tão boas e transformadoras. Tantas!

Conhecer outra forma de viver, tão radicalmente diferente da nossa, me fez refletir muito mais sobre a dimensão da vida.

Desde aquela época passei a viver em constante aprendizado, lendo e explorando o mundo. Conforme a vida me amadurece, vejo que a virtude que mais admiro é a humildade. E por isso, escolho viver como aprendiz e curioso.

Descobrir sobre o mundo, as pessoas, eu mesmo e todas as possibilidades é uma tarefa interessantíssima, e pra vida toda. Conforme aprendo, me redefino e isso, me mantém vivo.

A experiência universitária foi o maior vetor de autoconhecimento e resiliência em minha formação. Foi também espaço para encontrar amigos, pessoas generosas e muita disposição. Com certeza é um lugar que reúne talento e energia.

Refletindo hoje, o que mais sou grato foi o presente de aprender a pensar claramente e de forma independente. A engenharia é um treinamento intensivo de pragmatismo e lógica.

Escola de Engenharia

Arthur Santos Lima, Engenheiro Civil - Universidade de Brasília
Arthur Santos Lima, Eurípedes Mendes Centro de Beleza

Escola de Negócios

Dentro do contexto universitário iniciei uma empresa de consultoria empresarial que levou a sociedade em um salão de beleza de luxo. Esse desafio talvez tenha sido a minha verdadeira faculdade. Aprendi na prática as nuances de empreender no Brasil, ter sócios, lidar com muitas pessoas, conhecer um mercado e uma empresa rapidamente, tomar decisões de alto impacto e desenvolver liderança.

Essa experiência me ensinou muito sobre pessoas principalmente. Clientes, funcionários, sócios e amigos. Eu nunca pensaria que um dia empreenderia em um salão de beleza, mas foi uma gratificante surpresa. Ao observar de perto as pessoas nesse contexto, hoje vejo a importância fundamental que a autoestima representa na vida de uma pessoa. E hoje, passo a olhar com muito mais amor às questões relacionadas ao autocuidado. Aprender a lidar com o universo das mulheres também me aproximou da compreensão sobre empatia e compaixão.

Creio que cada experiência e contexto que estamos nos ensina algo, e no salão de beleza aprendo a enxergar o valor da autoaceitação, do cuidado e do respeito às pessoas e suas formas de ser.