
Perfeccionismo, uma ambição irracional
A forma que definimos nossos valores é a forma que vemos o mundo. Alguns valores nos fazem ver atos de gentileza, outros nos fazem focar em inveja e angústia. Isso significa que, implicitamente, o mundo que está vivendo e vendo, é a expressão do seu foco, filho dos seus valores. Você também sente emoções compatíveis com sua visão de mundo frente aos fatos.
Se a morte, por exemplo, causasse o mesmo impacto nos que ficam sempre, seria determinado que este é o efeito dela. Mas alguns agem de uma forma, outros de outra. O que implica dizer: A forma que nos constituímos determina como respondemos à realidade. A forma que nos constituímos, os pensamentos e valores que escolhemos determina o que pensamos frente aos eventos, o que sentimos frente às ofensas e imperfeições.
Existe uma forma de a vida ser leve, diante da morte, diante do sofrimento. Por que não buscamos nos constituir da melhor forma? Que permita não sofrermos com o inevitável e nem nos apegarmos ao passageiro?
Porque nos apegamos aos nossos valores. A nossa forma de ver o mundo, a nós mesmos e as pessoas. Mesmo que esta forma, estes valores, tenham o peso do mundo. Você aceitaria desapegar-se de seus preceitos? Experimentar paz e serenidade na alma?
A ansiedade, o medo, o desgaste constante. Podemos nos relacionar bem com eles. O custo da paz é a adequação constante à mudança, o exercício voluntário do desapego aos valores irreais.
Para construir um sonho aqui, precisamos nos relacionar com quem está aqui, com o que está aqui. Examina, pois, os teus valores e expectativas, torna-os reais. Livre-se de ilusões e mentiras. Livra-te de todo peso desnecessário.
Conhece alguém perfeccionista? O iludido?