Onde há trevas, que eu leve a luz
Psicoterapia em Grupo
Onde há trevas, que eu leve a luz
Psicoterapia em Grupo
A psicoterapia possibilita o desenvolvimento de habilidades psicológicas, sociais e emocionais. Além disso, auxilia o cliente a se expor às experiências que provêm suas necessidades de se sentir aceito e pertencente socialmente nos grupos que participa.
A psicoterapia trabalha para desenvolver a independência e a autonomia do cliente, o auxiliando a analisar suas habilidades, experiências e atitudes. Um dos focos do trabalho é aprender a essência do comportamento adaptável e inteligente.
O ser humano necessita do respeito à sua individualidade. Na atmosfera terapêutica você tem a possibilidade de validar-se, organizar suas aspirações pessoais, expressar-se sem julgamento e obter auxílio para construir estratégias funcionais de se posicionar no mundo e nas suas relações sociais.
Expressar seus sentimentos e emoções é uma necessidade. A psicoterapia o auxilia a aprender sobre as emoções, a sua dinâmica emocional particular e a expressar-se com assertividade. Além disso, ajudará a interpretar com maior precisão as informações emocionais das outras pessoas e responder de forma sensata.
É preciso que aprendamos a regular nossos estados de humor, sermos estratégicos em diversos contextos e aprendermos a nos integrar em grupos sociais. A psicoterapia o ajudará a tornar-se mais moderado, apto a desenvolver hábitos, disciplinado, ter uma atitude realista e ser tornar capaz de lidar com a impulsividade.
Por que a Terapia em Grupo é Especial?
Mudar não é fácil, ou rápido. Mas não significa que não pode ser um processo gostoso e satisfatório. A terapia em grupo, de modo especial, permite que criemos vínculos além do clássico com o terapeuta, e já experimentemos em tempo real, diante de pessoas reais, o que aprendemos, refletimos e compartilhamos.
Por estarmos juntos com pessoas com a mesma intenção, nos identificamos o tempo todo nos conflitos e dilemas de cada testemunho. Além disso, o contexto favorece altruísmo e auxílio ao próximo numa dinâmica de dar e receber. Aprende-se na prática a acolher, ajudar com eficácia e ser acolhido. É criada a oportunidade para refletir abertamente sobre o conflito de aceitar ajuda, superar vergonha de fazer pedidos e entender porque nos isolamos.
É uma psicoterapia mais intensa, em que recebemos feedbacks de como é se relacionar conosco. É também espaço para expressar sentimentos complexos, aprender a expressá-los e conhecer o impacto que geram em diferentes pessoas.
Não é sobre o Trauma
A terapia em grupo, embora foque numa tema, objetivo ou problema em comum, não mira apenas em que compartilhemos testemunhos sobre nossa vida particular frente ao grupo, mas que esse testemunho seja apenas o início de uma apresentação pessoal em que você traz a respeito do que você passa e como respondes interiormente.
No grupo, buscamos estudar juntos e com o auxílio das múltiplas perspectivas disponíveis e do conhecimento psicológico científico, como você contribui e responde às dinâmicas dos seus relacionamentos no mundo externo, pois é uma premissa que nós reconstruímos essas dinâmicas aonde estivermos; Que existe uma forma específica e padronizada em que nos relacionamos com as pessoas. E, portanto, nossos traumas determinam nossas reações internas, e destas emanam nosso comportamento frente à gatilhos e pessoas. A terapia trata então de aprofundar o entendimento sobre como o trauma, nossas experiências e aprendizados implícitos, nos influencia para construir nossas dinâmicas sociais.
Em grupos específicos, é possível reverter essa premissa, e o foco se torna o aprofundamento do trauma e o aprendizado de habilidades.

Porque a Terapia em Grupo Ajuda
Um conjunto persuasivo de evidências de resultados demonstram inequivocamente a elevada eficácia dessa forma de psicoterapia em gerar benefícios significativos. Mas como a terapia de grupo ajuda? O que acontece que a faz funcionar? Por que ela gera efeitos tão positivos nas pessoas? Esta seção oferece um sumário para as respostas destas perguntas.
A transformação terapêutica é enormemente complexa, mas conhecer os fatores exatos que recorrentemente demonstraram ser catalizadores e viabilizadores do processo têm benefícios específicos.
Primeiro, nos permite ter alvos claros para direcionar a construção de tais atributos no grupo, intencionalmente, e impedir que sejam ignorados ou esquecidos, ou mesmo violados. Segundo, acalmam ansiedades a respeito do que é o processo, suas partes desconfortáveis e as fases de transição que geram desconforto natural. Isso normaliza frustrações e impede que nos culpemos por alguma dificuldade temporária. Por fim, conhecê-los permite que pensemos estratégias para extrair o máximo de proveito de cada fator.
Fatores Terapêuticos

A esperança e confiança na terapia não só mantêm o cliente no tratamento e possibilita os outros fatores terem efeito, como são terapêuticas em si mesmas. Estudos demonstram correlação positiva entre os resultados positivos e a alta expectativa do cliente, e também com a esperança do terapeuta no processo e no paciente.
Pelo fato de ser um processo em grupo, clientes podem observar outras pessoas em diferentes fases do enfrentamento do problema focal do grupo, e ver a melhora e luta de exemplos vivos fortalece a esperança, inspira e educa.
Naturalmente desenvolvemos uma sensação de singularidade muito forte, somado à isso nossas dificuldades interpessoais dificultam a possibilidade de intimidade profunda. É exatamente a instrução da habilidade de expressão e a transparência das pessoas no grupo, que permitem romper a solidão e o isolamento, oferecendo uma sensação de pertencimento profundo. O efeito é um alívio expressivo de dramas existenciais, elevação de esperança a respeito de uma vida subjetiva mais leve e questionamentos sobre pressupostos rígidos antigos, assumidos como fatos estruturais e imutáveis da vida.
A universalidade da experiência humana é mais ampla que imaginamos. Somos únicos, mas grande parte do que achamos que é singular da nossa experiência, não é de fato.
Seja através de instrução didática ou conselhos diretos, o fato é que conhecimentos quando internalizados são catalizadores de uma etapa terapêutica importante, de reestruturação cognitiva, neutralização de afetos nocivos e reajustes de expectativas.
Os melhores ambientes são aqueles com uma cultura de empirismo colaborativo e sem subordinações. É curioso o fato de que o conteúdo de conselhos diretos raramente são eficazes, mas além de serem indicadores úteis para verificar a maturidade do grupo, o ato de dá-los possui benefícios ao emissor.
As pessoas têm necessidade de serem necessárias e úteis. Muitas pessoas que sofrem de isolamento profundo desenvolvem um senso diminuído de valor e se sentem incapazes, inúteis ou expressões equivalentes. Em grupo, a experiência de auxiliar, mesmo que passivamente, garante efeitos terapêuticos que reforçam crenças de valor da própria vida. A queixa de falta de sentido é comum em clientes imersos numa auto absorção mórbida, que assume a forma de introspecção obsessiva e esforços intensos de auto realização e afirmação.
A terapia em grupo é capaz de oferecer oportunidade para auto transcendência, isto é, a absorção em algo ou alguém, além de si próprio, desencadeando senso de propósito e significado extremamente influentes na vida de uma pessoa.
Além disso, ao participar da construção de uma cultura terapêutica aprendemos a equilibrar anseios, lidar com egoísmos, próprio e de outros, com maior assertividade. Na medida que se fortalece um senso compartilhado de altruísmo, o grupo adquire um fluxo poderoso e transformador.
Diante de pessoas em diferentes estágios de maturidade, e diante da presença de pessoas com papéis definidos, o cliente tem uma possibilidade de projetar dinâmicas familiares originais e reviver e corrigir os conflitos numa direção mais funcional.
A terapia em grupo convida cada indivíduo a questionar papéis rígidos que atribuem em seus relacionamentos, e estudar com o auxílio de todos, dinâmicas relacionais mais versáteis, funcionais e adaptativas.
Uma das forças da terapia de grupo é a investigação dos hábitos sociais. Muitos lamentam da solidão e a terapia de grupo pode prover uma experiência rica de esclarecimento sobre como contribuímos para nossa própria sensação de solidão e isolamento. Para indivíduos sem relacionamentos íntimos, o grupo representa a primeira oportunidade de receber feedbacks interpessoais precisos.
O grupo nos informa sobre nossos traços tediosos, arrogantes, intimidadores, entre outros. Isso nos torna mais autoconscientes e perceptivos dos mesmos fatores em outras pessoas, além de nos familiarizar com um processo de comunicação assertivo.
O processo é uma fonte poderosa de prática e aprendizado de habilidades sociais: responder de forma útil às pessoas, métodos de resolução de conflitos, expressão de empatia e outros fatores da inteligência emocional.
Diante de auto exposição e demonstrações de empatia e suporte à outras pessoas, aprendemos intuitivamente por espelhamento comportamentos e atitudes capazes de comover as pessoas. Outro benefício é poder observar como as pessoas enfrentam problemas pessoais e situações, de forma a poder aprender sobre eficácia interpessoal.
O aprendizado a partir da alternância de modelos assertivos e não assertivos é capaz de demonstrar claramente as hipóteses originais de raciocínio, os impulsos e motivadores emocionais e outras componentes da lógica interna de uma pessoa. O efeito dessa observação desperta misericórdia e compaixão diante de erros de outras pessoas, além de levantar reflexões transformadoras sobre perdão e reconciliação.
Bandura apresentou demonstrações expressivas da eficácia da imitação na terapia.
Junto à coesão de grupo, o aprendizado interpessoal ocupa a primeira posição de relevância entre todos os fatores terapêuticos. Através de auto exposição profunda e sincera, numa atmosfera transparente, rompemos senso de solidão e acessamos o senso de universalidade da experiência humana. Esse efeito permite que uma reavaliação de preceitos pessoais aconteça, e aliada com o auxílio da validação consensual sensata, calibrada tanto pela maturidade adulta, pelo conhecimento psicológico científico e pela média das percepções de outros membros do grupo. Isso permite tanto um aprendizado pessoal importante, quanto a dinâmica desse traço com as relações pessoais do indivíduo. A experiência permite uma correção emocional profunda, aniquilamento de culpas distorcidas, padrões autopunitivos, neutralização de sabotadores psíquicos e distorções com efeitos interpessoais.
A experiência da terapia em grupo funciona como um microcosmo social, e embora o entendimento de experiências passadas seja útil, é o entendimento das maneiras atuais de comportamento com outras pessoas que é a chave da mudança. Nossos padrões pessoais sempre nos acompanha, e dentro do grupo, nossas disfunções serão manifestadas, e diferente de um relato de nossos conflitos fora dali, a convivência transparente e orientada para fins terapêuticos permite ter acesso à múltiplas perspectivas simultaneamente, excluindo manipulações e visões unilaterais sobre conflitos na esfera pessoal privada de cada membro.
A coesão do grupo na terapia coletiva é o fator análogo ao vínculo terapêutico na psicoterapia individual. É consenso validado na literatura especializada que as principais fontes de transformação na terapia de grupo vem não do terapeuta, mas de outros membros do grupo. Entenda que é como se vínculo terapêutico se tornasse mais difuso e preenche cada pessoa. Isso tem um vantagem, torna-se muito mais fácil confiar na sinceridade de feedbacks vindo de pessoas que também são pacientes.
São fatores importantes o senso de pertencimento e a popularidade de cada membro. O grupo torna evidente a necessidade de reconhecer a responsabilidade de cada pessoa pela própria solidão. Os efeitos psicológicos de integração no grupo são dramáticos: eleva a estima pessoal, o senso de utilidade e contribuição, o senso de responsabilidade pessoal e autonomia, etc.
Quando a coesão é alta, a frequência é alta, há pontualidade, maior facilidade de expressar hostilidade, correr riscos e viver conflitos que não desencadeiam em ruptura. Ao experimentar tais consequências, cada pessoa inicia um processo de transformação que considera uma possibilidade real a auto expressão verdadeira e a continuidade de sua participação em relacionamentos de alta importância.
Aproveitando a Terapia em Grupo
Tome riscos no aqui e agora
A cada sessão, tome pelo menos um risco. Expresse uma emoção, uma questão importante. A regra de ouro da terapia em grupo: Como me sinto diante disso no aqui e agora?
Fatos são amigos, não tenha medo de estar errado
Embora a verdade dos fatos, externos e internos, possa ser ameaçadora para uma hipótese que tenha, são estes fatos que te permitirão construir uma compreensão melhor sobre a realidade.
Presença Psicológica
Tempo de intimidade psicológica cria vínculos muito mais rápida e profundamente que convivência normal. Quanto mais real for, mais forte o impacto do grupo e das pessoas em sua transformação.
Emoções são bem-vindas
O que faz sentir faz sentido. Este não é um espaço para vergonha, culpa e autopunição. A missão é falar o sentimento. É entender porque é tão emocionante.

“Nenhuma árvore, é sabido, pode crescer até o céu a menos que suas raízes alcancem o inferno.”
– Carl G. Jung
Qual o papel do Terapeuta na Terapia em Grupo?
Entre as funções do terapeuta na terapia de grupo estão: a formação e manutenção do grupo, a construção da atmosfera terapêutica e da preservação da vitalidade da cultura do grupo que favoreça seus objetivos específicos, a aderência ao foco da sessão, o gerenciamento de hostilidades, direcionar o foco para o ‘aqui e agora’, gerar esclarecimento sobre o processo de mudança, provocar insight emocional e cognitivo, selecionar membros, estabelecer normas de procedimento, etc.
A Cultura
É importante que a cultura do grupo não seja centralizada no terapeuta, mas que haja diálogo direto entre os membros. Lidar diretamente com as pessoas e iniciar e manter vínculo é uma tarefa importante da terapia.



A cultura de um grupo de terapia é distinta de um grupo de encontro, de suporte, de treinamento/orientação ou de psicoeducação. É uma atmosfera de segurança psicológica, intencionalmente profunda, temporária e emocionalmente transparente. Cientes de que o tempo é limitado, de que não se trata de espaço exclusivo, de que todos compartilham de uma atitude e uma intenção comum, nos forçamos a neutralizarmos nossas máscaras e defesas. Isso permite maior eficiência terapêutica e maior nitidez sobre o núcleo emocional de nossas personalidades. Miramos criar uma cultura distribuída, na qual cada pessoa tem acesso direto à outra.
Plano Terapêutico
Defina o propósito, encare a verdade, tome a atitude. Direção é mais importante que velocidade. Companhia do que destino.
O Processo da Terapia em Grupo

Estrutura regular das sessões
Cada sessão possui procedimentos regulares, como feedback de tarefas de casa, monitoramento de eventos relevantes da semana anterior, reflexão sobre impactos da terapia em sessões anteriores e planejamento de tarefas de casa. Além disso, particularmente, costumo escrever um sumário de cada sessão e disponibilizar para o grupo antes do próximo encontro afim de fortalecer o nexo entre os temas de cada sessão e destacar a diferença de perspectivas.
O tempo de cada sessão é explicitamente limitado. Estudos sobre psicoterapia demonstraram que a urgência associada à um limite de tempo favorece os resultados terapêuticos, pois forçam um processo de priorização para expressão das questões mais relevantes para o cliente. Além disso, em grupo, esse efeito é potencializado pela necessidade de partilhar o tempo com outras pessoas e focar no núcleo dos conflitos, diminuindo espaço para contextualizações de função defensiva e uso de linguagem complexa.
Fases da Terapia em Grupo
- Contextualização e Cultura
- Transição e Maturação
- Expressividade e Trabalho
- Síntese e Feedback
- Conclusão e Expedição
Na primeira fase busca-se instalar a estrutura inicial da intervenção em grupo, com orientações e o levantando e exploração das expectativas e características dos membros. São apresentados os objetivos, as características da tipologia do grupo e a psicoeducação básica para o processo. É nesta fase que dúvidas devem ser sanadas e ansiedades acolhidas e administradas. Uma prioridade também é o trabalho do vínculo com o terapeuta e da confiança no processo.
As habilidades básicas a serem apresentadas são de monitoramento de comportamento, emoção e pensamento, como preparação para a fase de intervenção em si. Estratégias de manejo de emoção, de relaxamento e de respiração também são apresentadas para aplicações imediatas em situações de crise.
Em grupos intensivos, uma etapa adicional é a dinâmica de formulação colaborativa do contrato terapêutico e dos valores do grupo. Embora longa, esta dinâmica estabelece fortemente a cultura do grupo e disponibiliza recursos de comunicação eficientes.
Quando as resistências e dificuldades começam a aparecer e as pessoas buscam romper máscaras sociais e necessidades de galgar papéis e reputação dentro do grupo. Desafios na abordagem da TCC em grupo são os de reconceitualização cognitiva, questionamento de evidências e a busca de pensamentos alternativos dos membros. Podem acontecer situações interpessoais que comecem a oferecer as primeiras oportunidades de iniciar o trabalho terapêutico.
Nesta etapa o plano de metas é consolidado e ocorre negociação de objetivos. São apresentadas as habilidades sociais, de empatia e de assertividade como alavancas didáticas baseando-se em situações imediatas para suavizar conflitos e impulsionar o trabalho terapêutico nas próximas etapas.
Em grupos intensivos, na medida que habilidades sociais são apresentadas e praticadas, é iniciada sessões de feedback coletivo sobre exemplos de situações vividas contrastando modelos assertivos e não assertivos, buscando expor a lógica interna de táticas sociais.
Nesta fase, experiência é a palavra chave. As principais características são a manutenção e o reforço da coesão grupal e a produtividade dirigida para uma meta. Ocorrem as intervenções típicas e protocolos de tratamento mais indicadas na literatura para sintomas e dificuldades do grupo. Com cada pessoa familiarizada e com alguma experiência nas habilidades emocionais de expressão, regulação e manejo, torna-se possível o aprofundamento de crenças disfuncionais, reavaliar distorções cognitivas, investigar humanisticamente angústias pessoais e realizar questionamentos socráticos dirigidos à valores.
Nesta etapa é muito útil a objetividade da comunicação não-violenta, descrita por Marshall B. Rosenberg, para experienciar a verbalização de sentimentos profundos e sentir (e perceber) reações sinestésicas ao admitir necessidades profundas. Por vezes, ocorrem processos típicos de entrevistas motivacionais psicoterapêuticas para tomada de decisões pessoais.
Ocorre a consolidação de aprendizagens, por meio de atividades que solicitam a articulação pessoal de cada membro de seu entendimento sobre a experiência vivida e o conhecimento adquirido. São feitas revisões sobre recaídas, gatilhos sabotadores habituais identificados e resistências comuns à retomada de um hábito saudável quando houve algum estressor capaz de desestabilizar o indivíduo. Além disso, questões associadas à ansiedade em relação ao término, às inseguranças quanto a auto eficácia e à interpretação a respeito dos eventos de finalização de ciclos, são discutidas francamente.
É fundamental a realização de uma revisão sistematizada do processo terapêutico, identificando os fatores mais marcantes e úteis para cada pessoa, afim de munir processos de mudança futuros e organizar os recursos adquiridos na terapia na memória semântica de cada pessoa. São indicados também a utilização de recursos auxiliares, sessões individuais e sessões de follow-up/encorajamento.
O encontro final permite testemunhos sobre toda a experiência no grupo, a expressão direcionada à outros membros, os resultados concretos percebidos e a construção de um significado para essa memória.
Além da síntese, o último encontro mira promover a difusão dos benefícios pessoais aos contextos pessoais de cada indivíduo. Saindo do microcosmo social da terapia de grupo, as pessoas são encorajadas a expandir essa atmosfera psicológica e modificar o cosmo social real. São apresentadas e reforçadas instruções sobre assertividade, delineamento de limites e comunicação não-violenta afim de munir cada membro para que construa acordos e relacionamentos saudáveis, individuais e coletivos.
Tipos de Grupo
Grupos Relacionais
Grupos heterogêneos, com foco em acolhimento e educação psicológica. Podem ter duração continuada, são mais acessíveis financeiramente e permitem maior flexibilidade. A abordagem teórica da terapias em grupo pode variar entre: Perspectiva Interpessoal de Irvin D. Yalom, Cognitivo Comportamental em Grupo (TCCG) e Dialética Comportamental (DBT).
Autoconhecimento
Focado para você conhecer a si mesmo, amadurecer relacionamentos e receber feedbacks de outras pessoas sobre como é se relacionar contigo
Autocontrole
Grupo de psicoeducação focado em aprender habilidades psicológicas de auto regulação emocional baseado na terapia comportamental dialética (DBT)
Carisma
Grupo focado no aprendizado de habilidades sociais baseado na terapia comportamental dialética (DBT) e na filosofia humanista de Carl Rogers
Clube de Inteligência
A partir de artigos culturais produzimos diálogos reflexivos e experiências relacionais para promover saúde mental, crescimento moral e intelectual
(Clique na imagem para ler)
Grupos Temáticos
Grupos homogêneos com focos específicos de elaboração e desenvolvimento. Estes grupos possuem estruturas mais rigorosas, procedimentos de seleção, entrevistas motivacionais, e instrução prévia. Atendem pessoas diagnosticadas nos critérios psiquiátricos específicos (DSM 5-TR) e têm necessidade de acompanhamento simultâneo, psicoterapia individual e em grupo.
Personalidade Borderline
A proposta é construir um ambiente psicologicamente estável, um microcosmo social. O foco é aprender habilidades psicológicas de regulação emocional, mindfulness focado na redução de estresse e dor, efetividade interpessoal e de tolerância ao mal-estar.
O momento é arquitetado para que tenha a oportunidade de conviver com pessoas que compartilham uma experiência próxima à sua, e que estão buscando elevar a qualidade de vida interior e dos seus relacionamentos pessoais. O grupo é caracterizado pelas diretrizes da DBT, e durante os encontros vemos casos específicos de modelo para espelhar e aprender habilidades emocionais importantes.
O foco desde grupo é trabalhar comportamentos disfuncionais relacionados à ansiedade, exceto transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Inclui-se ataque de pânico (transtorno de pânico), transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de personalidade obsessiva compulsiva (TPOC), perfeccionismo, ciúme e apego excessivos, transtorno de fobia social e necessidades relacionadas ao manejo da ansiedade.
Ansiedade
Luto e Separação
“O luto é o preço que pagamos por ter a coragem de amar os outros.” – Irvin D. Yalom
A dor e o sofrimento do processo de luto nos conduz para profundas transformações pessoais e representam de forma implacável a necessidade de se aprender a lidar com os fatos existenciais: morte, solidão, sentido e liberdade.
Solidão, arrependimentos, mágoas, vergonha, saudade, revolta, perdão e continuidade são temas recorrentes.
Grupo de terapia estruturado com foco em estresse pós-traumático (TEPT). Pode haver grupos focados em cada sexo, e também grupo com foco em traumas distintos do caso de abuso sexual.
A intenção é desenvolver habilidades emocionais e psicológicas, gerar conexão entre pessoas que compartilham biografias similares e tratar sintomas e gatilhos emocionais. Temas centrais são sexualidade, identidade, auto preservação, autobiografia, controle de recaída, maestria social e mapeamento de gatilhos.
Abuso Sexual e Traumas
Quem Vos Fala?

Arthur S. Lima
Quem sou eu
Sou Arthur, um homem muito curioso.
Qual minha orientação profissional e abordagem teórica
Considero Sócrates meu grande mestre na arte da reflexão psicológica. Tenho profundo respeito pela abordagem centrada na pessoa e a psicoterapia existencialista. A maior ênfase em meus estudos está na abordagem cognitivo comportamental e suas ramificações.
Minha jornada até a psicologia
Antes de assumir minha vocação na psicologia, me tornei engenheiro civil, financista e empresário. Foi quando aprendi a ouvir as pessoas e sentir o impacto de tocar a alma de uma pessoa que descobri minha fonte mais forte de paz e senso de propósito.
Guias e Mestres



























































