Confie em si
O primeiro objetivo por trás de todas as iniciativas é ajudar o indivíduo a confiar em si.
Saber o que somos, o que queremos e quem queremos nos tornar já são tarefas difíceis, mas confiar em nós mesmos, que podemos alcançar o que escolhemos para nós mesmos, exige coragem. A decisão de confiar em quem nos deu a ideia, principalmente quando ela veio de nós. Trata-se de ouvir e confiar no que chamamos intuição, fé ou inspiração.
Embora eventos externos possam nos inspirar, apenas o que realmente se conecta conosco – e entra em ressonância com nossa personalidade, mente e alma – que fica cada vez mais forte dentro de nós. E continua a nos inspirar. Confirmar a essência pura da identidade. O dilema é o mesmo, em inspiração externa, confiamos no desejo de perseguir a sensação que sentimos?
Portanto, voltamos ao objetivo de todo o esforço: Confiar em nós mesmos, nossa singularidade e nosso poder interno. Acredito que nossa fonte inesgotável de inspiração é interna. Essa origem de vida, de entusiasmo, da felicidade e da paz duradoura, creio, é acessada pela intuição. Confiar na intuição é buscar na in-origin uma orientação.
Não é uma tarefa simples, então me perguntei: vale a pena? Sim!
Todas as pessoas que eu conheço têm fortes experiências em lidar com a dúvida e, embora haja muita energia para vencer o medo, é um esforço contínuo se comunicar com a virtude da coragem. Para esse intento em particular, não há diretrizes, somos únicos, afinal. No entanto, somos mais semelhantes do que diferentes, e o que pessoas usam para encontrar coragem e confiança em si mesmas pode ser entendido e testado por nós. Penso que o estudo de autoconsciência não é uma forma comum de educação, mas, na falta de palavra melhor, usarei esta.
Um indicador não determina significado, interpretação ou análise. Não representa a realidade, apenas apresenta uma evidência e induz a uma conclusão. Uma palavra é apenas isso, um indicador. O que realmente importa é o significado e a intenção da nossa mensagem. Boa comunicação é a precisão do significado. Mesmo assim, correrei o risco de ser mal interpretado.
Meu objetivo é educar o indivíduo a confiar em si próprio.
O que está por trás da educação e dos métodos é a consciência e a compreensão, por isso usamos essas formas de conhecimento para chegar lá, provocar a clareza e a percepção. A arte de nos tornarmos mestres de nós mesmos é, de certa forma, atingir uma forma de perspectiva para ver claramente o que e quem somos, por que queremos as coisas que desejamos e como transformar esses desejos em uma realidade – seja ela interna e/ou externa. Não há métodos ou educação formal para descrever algo único; todos somos exceções à regra, mas compartilhamos muitos traços. O ponto é: há uma parte da jornada que é única e singular, mas grande parte é comum. Minha intenção não é mapear o processo, mas reunir provocação e avivar a curiosidade. Meu desejo é de provocar o início. Creio que uma pessoa que inicie seu pensamento independente, é uma pessoa com potencial elevado para provocar mudanças.
Podemos aprender uns com os outros os princípios por trás da educação e dos métodos para encontrar a verdade em nosso caminho único. O desafio permanece, no entanto. Como sabemos que encontramos a verdade em nossa investigação, quando adentrarmos na esfera única de nossa identidade?
Novamente, a habilidade que devemos dominar é a de confiar que encontramos a verdade dentro de nós, mesmo através de meios descobertos por outras pessoas. A resposta só pode ser confiável para ser verdadeira até que surjam novas evidências ou investigações. Perceba que definir-se é confiar em si, e permanecer alerta à mudança.
Como os conceitos de sucesso e perfeição, a verdade interna diz respeito à nossa individualidade. Nós a definimos, assim como o que é perfeito e o que significa o sucesso. A definição de quem somos é uma resposta. A ser descoberta ou formulada. A jornada pela clareza e obtenção da consciência e da compreensão se trata de um ato de coragem. De definir. De confiar.
Dito isto, quero, com o esforço de tudo que se segue, aproximar as pessoas da consciência e da verdade sobre a individualidade e o poder que advém de trazer os recursos da origem interna à superfície da realidade mental e material.
Quando aceitar quem é, a grandeza acontecerá.
Transforme-se
Minha última intenção, é que todo o projeto possa despertar consciência. Pensamento independente. Escolhas autênticas. Coragem e bravura para abraçar a realidade.
A grande jornada dos heróis é interna, e a excelência só pode ser alcançado por aqueles que conhecem a si mesmos. Os limites e recordes antigos não admitiram o que está escondido nos traços únicos de pessoas desconhecidas. Elas que estão em suas próprias jornadas de acesso ao seu poder interno. Poder este capaz de desafiar o que se define por excelência máxima nos parâmetros de hoje.
O último objetivo deste projeto é que toda a consciência que buscamos e acessemos possa ser transformada em inteligência e transformação. Desejo profundamente que as pessoas que aqui vieram possam agir de maneira assertiva, construir grandes projetos e conhecerem o mundo.
Além do imenso universo que é cada ser humano, o mundo está cheio de música, arte, beleza e cultura. Gostaria sinceramente que pessoas sensatas caminhassem pelos países contemplando a magnífica obra humana, suas civilizações e ideias.
Embora grande parte da minha paixão esteja no conhecimento, no autoconhecimento e na sabedoria dos povos e da ciência, eu amo muitas coisas. E desejo escrever sobre ideias inteligentes de pessoas inspiradas, sobre empresas do novo mundo, os segredos da realização material e os mistérios da estética.
O objetivo do in-origin é explorar filosofia, beleza e verdade.
Sob esta ótica, veremos o mundo.
Seja bem-vindo!
Ame e seja amável
Sobre esse objetivo, gostaria de contar sua história de origem.
Eu sempre desejei sucesso. Riqueza, conquista, poder etc. Superpoderes principalmente. Com os anos, e conhecendo pessoas e histórias de “sucesso” como são chamadas as biografias de pessoas notáveis, encontrei uma definição sutil, simples e forte.
“Eu mensuro sucesso pelo número de pessoas que me amam. E a melhor maneira de ser amado, é sendo amável. ”
O que me chamou atenção, é que ser amado como reflexo de ser amável é uma amarra racional. Não podemos forçar amor, comprar amor, ele acontece… bem, acontecendo. Mas, como bom estatístico e analista, podemos aumentar nossas chances?
Curiosamente, penso que sim.
Há sabedoria em ser amável. Penso que não no sentido de projetar aspectos valorizados por outras pessoas, mas sendo respeitoso. A si mesmo, e a todos. Autenticidade e respeito somados. Creio que o maior sinal de generosidade de uma pessoa é o de respeitar. E exigir respeito.
Em minha jornada, quando encontrei um centro budista, um senhorzinho me deu alguns conselhos e um empurrão. Na época, eu acabava de começar meu caminho no budismo e na roda da vida, tudo era novo, e convenientemente um lama estava vindo para um retiro de meditação. A parte difícil de ser estudante é que o financeiro ficava para as moscas, e o retiro estava fora do orçamento, mas o velhinho, depois de 20 minutos que me conheceu, me deixa R$ 100. Isso só acontece em filme, pensei.
– Vá, será ótimo para você.
E quando acontece algo assim, você vai. Consegui carona com uma moça que também era estudante, e mais experiente na cultura não dual. Me senti indo numa aventura, e como todo adolescente, achei que ia sair flutuando das aulas de meditação com o mago budista-mor.
Durante o caminho da ida, ela me contou sua história, daquela forma que só contamos para estranhos… Talvez ela estivesse em sua própria aventura também.
Estava sendo uma aventura mesmo. Ela foi sincera, e o tempo voou. De alguma forma, creio que a experiência dela e sua visão mais amadurecida da vida me despertaram para poder aproveitar o que vinha pela frente. De tudo que conversamos, me marcou profundamente uma singela frase: Meu sonho é ser tão corajoso quanto meu anjo da guarda.
O retiro foi em um templo no vale, lindo lugar e ótimo sol de tarde. Fiz aulas de yoga, e meditação durante alguns dias. É bem chato no início, e mente quem diz que não abre só um olho para ver o povo meditando e conferir se é só você que está ali perdido.
Minha origem é católica, e budismo era coisa de chinês. Minhas crenças não eram fortes, mas eu de fato tinha preconceitos. Até a metade do segundo dia, eu estava arrependido, mas quando percebi a oportunidade que tinha de conhecer algo verdadeiramente novo eu mudei.
Em determinado momento, podíamos dizer o nome de uma pessoa para meditarmos juntos e levar paz a essas pessoas. Como rezar pela família. Mas eu não disse o nome das pessoas que estava acostumado, mas o nome da mulher que me disse pela primeira vez sobre esse centro budista, quem havia me apresentado a esse mundo.
Foi uma rara experiência. Amei uma pessoa por seu ato, a gratidão que senti e a intenção de retribuir o sentimento fez com que eu meditasse com tranquilidade. Eu a mentalizei, e segui minha experiência. Iniciar uma ação difícil se torna mais fácil quando fazemos por amor a alguém.
O curioso é que minha vida toda foi uma negação de sentimentos, como se fosse algo indigno. E estar ali entre estranhos me fez libertar sensações aprisionadas. Em minha timidez e introspecção eu observei a falta de confiança em mim mesmo, e por consequência, desfiava de todas as outras pessoas também. Não confiava na própria sombra. O medo de me decepcionar era tamanho, que eu fugia de qualquer conexão.
Uma pessoa desconectada é uma pessoa infeliz. Eu havia sempre buscado ser inteligente ou contribuir de alguma forma em toda interação social. Isso me tornou cínico e transacional. Um típico funcionalista calculista. Eu julgava todos pela minha verdade. A marretada foi perceber que os outros me julgavam pelas deles, e que ninguém precisava estar certo ou errado. E ninguém podia ter certeza era de nada. Foi a primeira vez que olhei com compaixão para uma pessoa, ali e no meu passado.
A sede pela amizade e a conexão humana fez com que cada pessoa que eu encontrei em minha vida, e que senti o mínimo de afeto, eu me submetesse inteiramente. O ser humano é constituído de amor. E é definido pelos momentos, ou que se sentiu amado, ou que não se sentiu amado. Simples assim.
Aprendi que entender coisas difíceis é uma experiência, não uma analogia e uma análise. A intuição entende coisas que a razão ainda desconhece. Em verdade, nossos raciocínios só nascem do que já acreditamos em nosso instinto e intuição. Sobre amor e felicidade, eu busquei simplificar os conceitos. Amar e ser amável pode ser traduzido como ser feliz.
Amar a si mesmo, e respeitar e ter compaixão pelas pessoas é uma forma harmônica de viver. No fim, são nossas memórias as últimas sensações antes da morte. E nos lembramos dos momentos que amamos ou fomos amados, com maior intensidade e profundidade.
No último dia, minha revelação mais forte chegou. Tudo que sempre quis, é o que todos sempre quiseram. Ser feliz. E embora as formas que uma pessoa enxerga o como alcançar a felicidade, todas no fim tem o mesmo destino emocional. Mudam as formas e os desejos, mas não a intenção, seja ela consciente ou inconsciente.
Ficar em silêncio mediando é coisa de monge, eu preferi ficar ali refletindo sobre minha história. E isso me ajudou a romper sentimentos de inadequação. Quando a criatividade acabava, eu pude começar a “observar pensamentos”. E virei monge. Em verdade, comecei a perceber que rótulos são constructos.
E minhas questões recomeçaram.
Tudo poderia ser descoberto de novo, sob outra perspectiva. E não apenas mais uma vez, mas quantas eu desejasse. Enxergar o mundo de forma não dual é viver sem limites. Com curiosidade renovada e um superpoder, de saber o que todas as pessoas mais desejam, ardentemente, eu fui embora. De certo modo, flutuando.
Na volta, fui eu quem contei minha história para minha companheira de viagem. Sem a clareza ou a maturidade que temperaram a história dela, mas como pude.
Eu vejo sentido em buscar a felicidade, viver consciente de nosso desejo fundamental. Talvez a felicidade perfeita que imaginamos não exista, e o que podemos fazer é achar a tranquilidade e vive-la na busca pelo sucesso. Não viver com um objetivo futuro, mas um propósito presente. A mera consciência de que desejamos a felicidade, como último porquê, é apassivadora o suficiente para se dedicar ao presente para criar as memórias felizes.
É como saber o destino, mas perceber que não é um lugar. Trata-se de um destino emocional. A vida é uma jornada de consciência. E eu escolhi abraçar minha história, e conscientemente formar uma nova. Agora livre para enxergar mais possibilidades. Eu segui em busca de sabedoria e sucesso.
A parte que faltava na definição de sucesso era a de amar, nós mesmos amarmos algo. Por minha própria experiência, tanto de perda quanto de gratidão, eu soube intuitivamente que amar é uma fonte inestimável de felicidade. O que mais desejo para mim e para outros é bem simples:
Ame e seja amado.
Isso é sucesso, e um grande desafio. A parte “Ame” está ao nosso alcance. Se torne autoconsciente sobre quem é, e o que quer fazer para ser feliz, viva em paz e ame o que escolheu amar. Em verdade, descubra o que amar, e ame.
A segunda parte, idealmente gostaríamos de ser amados, mas isso é invadir o outro, o máximo que podemos fazer é sermos amáveis. Então:
Ame e seja amável.
Nós podemos escolher nos tornarmos amáveis.
Quando estamos em Flow, o estado de presença máxima, estamos conectados com nossa fonte original interna de inspiração. A palavra-chave é “conectados”. Da nossa in-origin vem a pura inspiração, todo potencial que podemos compreender é libertado. Até que essa inspiração termine, eu acredito que estamos inclinados a compartilhar os melhores aspectos do nosso ser para todos. De certo modo, viver em paz também esse efeito.
Fazer parte de um todo – família, comunidade, biosfera –, nos faz mais inclinados a acessar essa inspiração e esse potencial. Através de nós mesmos ou de outras pessoas. Estar inspirado e conectado com a in-origin, nossa ou de outros, permite usufruir de felicidade e experimentar alegria com frequência. Digo isso, pois conviver com pessoas que enxergam a si mesmas e estão em flow nos ajuda em nossa própria aventura. Pessoas me inspiram.
Uma pessoa em flow faz o que ama. E testemunhar amor, nos aproxima da compreensão da sua natureza. As pessoas amam o amor, e buscam acessá-lo.
Da nossa perspectiva como indivíduo, amar é ser amável.
Creio que cada pessoa é como um invólucro com frestas envolvendo luz. Cada pessoa tem sua própria assinatura, e a luz que emana dela é sua identidade. O curioso é que a luz dentro de todos, é a mesma. Penso que a consciência só sussurra o que estamos prontos para compreender, e que a mesma voz que se comunica comigo, se comunica com toda a humanidade. Para mim a intuição é uma só.
Ver essa luz em outras pessoas é tão impactante quanto quando manifestamos ela individualmente. Por esse entendimento, penso que podemos nos inspirar em outras pessoas e acessar a in-origin através delas, e elas através de nós. Afinal, seríamos constituídos da mesma essência.
Viva bem e em paz
O segundo objetivo é propagar uma mensagem.
A pequena frase abaixo me fez refletir muito, quando buscava significado para minha vida.
“A chave não é viver, mas viver bem.” – Platão
Em minha ambição, a simplicidade não me era atrativa. Não é, até estarmos mergulhados em nossa própria complexidade, em nossa obsessão. Para mim, a obsessão é uma doença severa para a alma, e desejo a todos que se curem das suas, assim como busco curar-me da minha. Não desejo a ninguém a estabilidade (e alienação), creio que a busca pela evolução é saudável para a vida. Mas construir uma vida sobre uma obsessão inconsciente é se escravizar. Nossas obsessões trazem conforto em nossas ações e nos cegam para a luz da consciência. É um ato de fuga, sintoma de medo.
Viver bem implica que você sabe o que isso significa, pessoalmente. Novamente, a autoconsciência é a chave. E especialmente, a serenidade e o foco no presente, permite apreciar a paz.
Quando você encontra alguém feliz, não empolgado e em êxtase, mas com certo tipo de tranquilidade em relação à vida e suas vicissitudes, geralmente, você vê uma pessoa que serve a um propósito útil, de certo modo, para toda a natureza. Normalmente, eles ajudam as pessoas, ou o que as rodeia, a adquirir sinergia. Com tudo. Tudo que as pessoas, ou o ambiente em si, influenciam. Sinergia. Interconexão. Para mim isso representa a paz.
Não são missionários, ou obsessivos com sua contribuição ou impacto. O resultado não é bem o ponto. A tranquilidade de um sábio é algo curioso, sem pressa. Eles encontram prazer na contribuição e na caridade, não desmedida, mas sincera. Contribuir com o que se tem domínio, e provocar clareza para uma pessoa, tem impactos profundos em nós. Como humanos no campo biológico, como indivíduos no campo social.
Essas pessoas encontram significado em viver bem, e contribuem para a sinergia com outras pessoas e com o ambiente. De uma forma, a felicidade de outros, ou a “felicidade do mundo”, torna a do indivíduo maior. Sua contribuição é sincera e sua intenção real.
Sinto, que o que é verdade internamente é refletido para a realidade material. Uma pessoa em paz consigo mesma está em paz com tudo.
Essa é minha mensagem. Encontre e viva a paz interior, pois toda a paz está conectada. Encontrar a sua, significa contribuir para a harmonia e o equilíbrio de tudo a sua volta. E com todo o poder de uma pessoa, o mundo jamais será o mesmo.
É meu desejo. E todo esforço desse projeto se apoia também nessa intenção. Quero saber o que é isso, viver bem. E rezo para que possamos não apenas descobrir, mas viver.
Viver bem e pacificamente.
Encontre sua sabedoria
Na minha busca por sabedoria, aprendi que a felicidade está próxima da sabedoria. Para se tornar feliz e em paz, é preciso ser verdadeiramente sábio. Pois a consciência nos liberta de projeções externas e incontroláveis e de crenças falsas sobre a realidade. Estar ciente de nossas escolhas e sentimentos, nossos desejos e nossas perspectivas, e até mesmo da realidade objetiva, nos liberta da infelicidade.
“A felicidade de quem quer ser popular depende dos outros; a felicidade de quem busca prazer flutua com o humor fora de seu controle; mas a felicidade dos sábios cresce a partir de seus próprios atos livres. ” – Marco Aurélio
O que fazer com a liberdade?
A liberdade é assustadora para a maior parte das pessoas pela falta de consciência. Saber o que fazer com a liberdade é um desafio que raras pessoas estão prontas para lidar.
Desejo que a busca pela lucidez e sensatez dos sábios nos guiem à felicidade. Penso, o estudo da felicidade é uma poderosa fonte de libertação da inconsciência, e que iniciar uma jornada em busca de sabedoria é iniciar uma jornada feliz.