Esta página é reflexo do meu preparo enquanto me graduo.

Documento posicionamentos pessoais e informações relevantes para apresentar o serviço de psicoterapia no futuro, quando me graduar.

Ressalto que a prática da psicoterapia não é prática privativa ou exclusiva de psicólogos, conforme a declaração categórica do CFP no lançamento da resolução 13/2022 sobre a prática da psicoterapia por psicólogos. A prática da psicoterapia, portanto, na legislação, pode ser exercida livremente por psicoterapeutas e terapeutas tanto como por psicólogos, mas não me intitulo terapeuta, ou psicoterapeuta, ou psicólogo, e nem presto o serviço de psicoterapia.

Sinta-se à vontade para falar comigo nos botões de WhatsApp, só quero deixar claro que ainda não atendo.

A linguagem em alguns textos, e verbos no presente, como: “utilizo”, “faço”, “penso”, “entendo”, “contrate-me”; podem levar à interpretação de que no presente exerço a função, mas coloco esta tarja para esclarecer este ponto também. Estes textos são construídos de forma a apresentar uma página em versão final, justamente para que esteja pronta quando me graduar, além disso representam minha posição atual frente aos assuntos, porque também há uma função documental para mim escrever sobre minha trajetória e mudanças de ideias ao longo do tempo.

Filosofia

Gatsby

Suicídio

A questão fundamental da filosofia Só existe um problema filosófico realmente sério: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder à pergunta fundamental da filosofia. Essa é a abertura de O Mito de Sísifo, por Albert Camus. E essa magnífica obra de arte, a Pietà, a resposta ao questionamento. A vida é um enigma, e muitas vezes nós vemos apenas a face sombria da narrativa da existência. O sofrimento é necessário para atravessar o deserto, no mundo e na alma. Há uma parcela de sofrimento inevitável, outra desnecessária, mas nós optamos por tê-la ainda assim. O Mito de Sísifo Pietà O posicionamento da consciência a respeito do sofrimento, é o que define uma perspectiva que considere a vida tolerável e até mesmo valorosa. É quando voluntariamente atribuímos significado às nossas ações, que podemos tolerar o sofrimento. Não se trata de termos propósito para viver, mas enquanto vivos respondermos a nós e ao universo qual é o nosso propósito. A única fama durável é o esquecimento. O destino comum, a morte. Não se trata do que tiramos da vida, mas o que deixamos aqui. Um objeto se tornará pó, assim como nosso corpo. Mas um significado pode ser eterno, e durável para toda a humanidade. “Não há imortalidade senão a memória que fica na mente dos homens… A vida sem glória, sem deixar vestígios de sua existência, é como se sequer tivesse vivido. ” – Napoleão Bonaparte Por vias com ou sem fé, a humanidade parece convergir para conclusões a respeito de legados. Qual seria o legado da tua vida? E se importa tal legado na grande narrativa do universo. Em síntese, qualquer legado desaparecerá, o esquecimento é o destino de toda memória. Retornar ao pó o destino de toda construção física. O que poderá transcender então, acima de tudo que conhecemos, ao tempo? A memória que provoca em nossa espécie o desejo de recordá-la. A memória que, por mais que se desgaste de geração em geração, carrega uma essência imortal, que sempre é recordada. O significado é durável. Resta que respondamos: O que é significativo? E porque, qualquer que seja ele, importa no cosmo? Importa no cosmo, se continuar a preenche-lo, se continuar a existir e influenciá-lo. E só poderá continuar a existir, se os que se lembram estiverem vivos. O que é significativo? O que abre as portas da eternidade. O que favorece a vida e a continuidade da espécie, que defende-a da autodestruição. Esse significado, foi a vida de Cristo. Foi a filosofia milenar. Foi a história de Sócrates. Foi aquilo que sobreviveu ao teste do tempo. Quando um sábio é feito, ele não diz mais nada sobre si, mas sobre sabedoria em si. O sábio morre, a sabedoria verdadeira não. A verdade é a mesma, apesar de perspectivas mudarem. Histórias são recontadas, em essência. O que é eterno, é redescoberto, é percebido novamente. Não criamos a verdade.Mas vivendo sinceramente, aprendemos a viver conforme a Natureza. A nossa, a do universo.E quando estamos em harmonia com o incontrolável, somos capazes de ver a face bonita da existência. Ativamos o olhar grato, descobrimos a disposição generosa. Essa obra de arte e essa reflexão, foram para mim o segundo tesouro mais significativo em minha história. Espero que faça sentido também para você. Abraço!

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