Vegvisir, O Significado Completo
O que significa o Vegvísir? Qual o significado completo do Vegvísir? Cada símbolo é único, e portanto, cada um carrega um significado particular, mas o conjunto também tem um significado especial?
Este símbolo significa o ‘Guia do caminho’, e foi originado pelos escandinavos, sucessores da cultura Viking. O símbolo me ajudou a ganhar profundidade sobre as intenções do site que lê agora. E meu próprio caminho e propósito em vida. Nos momentos que busquei significado para minhas ações, penso, foram os tempos que mais me ajudaram a perseverar, ou tomar uma decisão.
É muito fácil nos esquecermos dos motivos que nos levaram a viver como vivemos. De certo modo, é muito fácil se perder na imensidão dos mundos, internos e externos. Especialmente, pois muitas coisas que fazemos são involuntárias e inconscientes.
O que é o Vegvisír?
São 8 símbolos que contam a história da humanidade, e todos juntos, quando sabemos de seu significado, nos mantem direcionados ao nosso destino. O curioso é que o Vegvísir foi concebido para guiar aventuras ao desconhecido, e dessa forma, o caminho não era conhecido, ou sequer as provações que seriam enfrentadas. Ainda assim, o símbolo representa a esperança que encontraremos o caminho e perseveraremos até o fim da jornada.
Não se trata afinal, de um destino físico, ou mesmo espiritual. Trata-se de encontrarmos a nós mesmos, a versão heroica. Todos os caminhos nos levam a esse destino, e ao mesmo tempo, somos nós que buscamos aventuras que possam nos revelar o desconhecido, especialmente sobre nós mesmos.
A oração traduzida que acompanha a inscrição, e o significado de carregá-lo são os seguintes:
Cada haste possui um significado específico, e seria recordação para o herói, frente a cada uma das provações enfrentadas.
Herói – 1 – “O eu verdadeiro. O eu heroico.”
Sombra – 2 – “A sombra. O herói se perdeu do caminho e tornou-se uma versão falsa de si mesmo. Se tornou agora um viajante em sombras.”
Aceitação – I – “Para começar a jornada para resgatar nosso eu heroico, o viajante deve aceitar que:
- Ele não é mais seu eu verdadeiro.
- Ele precisa perdoar a si mesmo.
- O caminho pela frente será doloroso.”
Autenticidade – II – “Para percorrer o caminho, o viajante deve livrar-se da influência das sombras em suas decisões:
- Se separando do ego.
- Reconhecendo, mas recusando o medo.”
Paixão – III – “Paixões iluminam os faróis que conduzem o viajante para que faça a jornada. Sem paixão o viajante não pode reunir a força de vontade para resistir às provações do caminho.”
Princípios – IV – “O viajante vê a jornada pelas lentes de seus princípios. Os princípios são as formas de se lidar com as realidades da aventura.”
Prática – V – “As práticas representam as ações que o viajante deve tomar ao longo da jornada. Sem ação, não há movimento. Sem movimento, não pode haver jornada.”
Fé – VI – “O teste mais difícil de toda a jornada é a fé. O viajante deve encontrar em si a paz interna para cultivar a confiança em si mesmo e no que a jornada irá revelar ao longo do percurso.”
Aprofundamento do significado do Vegvisir
O herói
“O eu verdadeiro. O eu heroico.”
Representando o eu verdadeiro do viajante. Mais profundamente, o eu heroico. É notável que esta representação sendo o destino e a origem representa o próprio propósito da jornada, conhecer a verdade sobre si.
Os nórdicos buscavam, essencialmente, fama e glória. Provações que revelassem sua condição heroica e corajosa. Seu valor para ser digno de Vahalla, o destino espiritual na cultura Viking. Os maiores tesouros, de toda a viagem, são em verdade as histórias vividas para serem divididas com os deuses e seus irmãos. Ouro e títulos, glória em todas as formas, revelavam externamente o que o indivíduo se definia internamente.
Em nossas orações mais sinceras, desejamos acima de tudo nos encontrar com nossos ideais, nossa fé, e, essencialmente, nosso reflexo divino. No campo espiritual, ou interno, só levamos ao diálogo nossos desejos, intenções, memórias e esperança.
Por breves momentos, tudo que é externo se desintegra, e apenas o estado interno atingido em vida se preserva. Este legado que levamos conosco ao plano da oração, é nossa própria identidade.
O plano da oração, é onde se encontra a felicidade e a sabedoria. É o destino dos sábios e dos heróis, que transcendendo as experiências externas enxergam o significado real das coisas, o que tudo representa e é.
Creio, viver em oração, este estado semipermanente de contemplação e serenidade, é o acesso à consciência. Com os sentidos aguçados ao que permeia a vida, a realidade material e à conexão do passado e do presente, cortamos qualquer ilusão. O fim da busca, é como atingir o topo de uma montanha, e poder olhar amplamente o passado e as possibilidades do futuro.
Ressalto que o aspecto verdadeiro do indivíduo é heroico. E isso significa uma versão capaz e corajosa de nós mesmos, plena e realizada. É minha convicção que todos somos capazes de nos tornarmos melhores, e conforme continuemos na jornada, revelamos a nós e ao mundo a magnanimidade intrínseca do espírito humano.
A Sombra
“A sombra. O herói se perdeu do caminho e tornou-se uma versão falsa de si mesmo. Se tornou agora um viajante em sombras.”
A ideia da sombra é a de corrupção da verdade.
É notável que há vários significados intrínsecos em uma frase com metáforas. E alguns desses significados são preservados sob o manto de enigmas para que quem busque a verdade por si mesmo seja especialmente esclarecido pela busca.
Penso, o poder de revelações para uma pessoa é maior quando a busca for sincera e a curiosidade genuína. E os enigmas e conhecimentos ocultos, de certa forma, a verdade por trás de barreiras das mais variadas formas, são essencialmente chamados ao espírito inquieto em nós. Em nossa curiosidade e ímpeto decifraremos cada mistério que nos cative.
As sombras do desconhecido revelam, se buscarmos, uma verdade nova, a ser aceita ou rejeitada, mas de toda forma uma forma de revelação.
Uma experiência, ou jornada, é sempre uma força que esculpe nossa identidade, uma provação ao nosso espírito e verdade interior.
A cada aventura para desvendar um significado, experimentamos sensações novas e ângulos inéditos que desafiam nosso prisma individual. É uma conversa entre quem somos, e o que nos é revelado no presente. Uma negociação para definir o que levaremos de hoje em nosso caminho, e o que deixaremos pra trás.
“Se tornou agora um viajante em sombras. ”
Ao entrar no domínio do desconhecido nos tornamos tanto cercados por escuridão e ignorância, como também vestidos de sombras e ilusões sobre nós mesmos.
Viajamos em sombras, como em espaço de sombras. E também como em forma de sombras, ocultando quem somos em verdade.
É importante também perceber que o tempo é agora, e apenas nesse tempo, que começa a jornada. Também é apenas nesse tempo que se continua uma jornada. Não há futuro ou passado, a revelação heroica é sempre instantânea e presente.
I. Aceitação
“Para começar a jornada para resgatar nosso eu heroico, o viajante deve aceitar que:
- Ele não é mais seu eu verdadeiro.
- Ele precisa perdoar a si mesmo.
- O caminho pela frente será doloroso.”
No primeiro momento, de decidir aceitar e lidar com a realidade, creio ser o primeiro teste de confiança em si mesmo.
É comum associar autoconfiança à ausência de medo e vulnerabilidade, ao controle e à certeza, mas em verdade, confiar no processo e na realidade antes de tudo, e esvaziar-se de crenças, autoimagens e convicções falsas, é respeitar o que é verdadeiro. É iniciar uma fundação sobre terreno forte.
O pragmatismo inerente nos processos de aceitação é o movimento de cultivar força em si mesmo, não em ideias sobre nós mesmos.
Sobre o perdão há várias implicações, mas a principal creio ser a seguinte:
Todo crime aprisiona uma pessoa, e para todo prisioneiro há um carcereiro. Para que o prisioneiro torne-se livre, o seu carcereiro deve também o ser. O perdão é o ato de libertação, e penso serem estes dois personagens nosso eu falso e nosso eu verdadeiro. Essa relação, ao ser resolvida, nos liberta de ressentimentos e pendências relacionadas à dúvida interna sobre nosso caminho e nossas escolhas.
É preciso deixar restrições e paradigmas no passado para adentrar no reino das possibilidades, que é a jornada. Tomar o maior de todos os riscos só é possível quando se está pronto para morrer a qualquer momento da jornada.
De certa forma, viver cumprindo nosso propósito nos resguarda da morte ao realizarmos que não há nada que escolheríamos livremente estar fazendo senão nosso propósito de vida. Mesmo sendo interrompidos, não deixamos de fazer nosso melhor e mais sincero esforço a cada momento.
Libertar-se de ilusões está no centro de nosso propósito de vida.
O terceiro ponto, trata de nossa fraqueza. Livrar-se de ilusões relacionadas a preservação de uma vida falsa, incompleta.
Uma concepção estoica sobre a dor é a de que ela é o sinal de que a fraqueza está saindo do corpo, e da alma.
Penso que especialmente esta provação esteja direcionada a amadurecer o relacionamento do ser humano com a liberdade. Ajudar-nos a desapegar da ilusão de controle e de segurança. De que para nos encontrar, talvez até mesmo a dor seja a mensageira. E que mesmo os mais desagradáveis mensageiros também podem revelar a verdade.
Creio que fundamentalmente a dor comunica o que ainda não estamos prontos para aceitar, mas que para o nosso amadurecimento, não podemos seguir sem nos educarmos sobre ela. E o que ela revela.
II. Autenticidade
“Para percorrer o caminho, o viajante deve livrar-se da influência das sombras em suas decisões:
- Se separando do ego.
- Reconhecendo, mas recusando o medo.”
Fazer escolhas é o centro da jornada. Cada decisão define nossa vida e quem somos. Aprender sobre as influências sobre nossas escolhas nos permite encontrar a forma de decidir sob nossa própria influência. Autêntica, interna. Independente.
É verdade que temos pontos cegos, e parte de nossas escolhas sempre estarão sob influência do que somos ignorantes, mas a cada momento que percebemos e rejeitamos o controle do medo ou do ego, do apego à estagnação ou apelo das ilusões e desejos externos, podemos acessar o controle autêntico do nosso eu. Cada aspecto da autoconsciência despertada nos revela novas perspectivas e forças, antes inacessíveis para que lidássemos com o incontrolável, e sempre presente.
Quem observa nossos pensamentos?
III. Paixão
“Paixões iluminam os faróis que conduzem o viajante para que faça a jornada. Sem paixão o viajante não pode reunir a força de vontade para resistir às provações do caminho.”
É um clichê antigo, e uma profecia repetida pelas multidões, de que todas as pessoas devem fazer o que amam de verdade, e dessa forma alcançarão grandeza. Em verdade, o amor (ou a paixão como descrito no Vegvísir), é o ingrediente da perseverança.
Um guerreiro sem entusiasmo, sem motivos para vencer, sem o brilho nos olhos e entendimento, mesmo que primitivo, que justifique e fortaleça suas intenções, não consegue, simplesmente, mergulhar em si mesmo. Para encontrar a excelência e a força. Para vencer adversidades.
É racional desistir de provações muito difíceis, mas é justamente pela inteligência racional que devemos vestir o espírito da energia incontrolável e imprevisível das paixões. Usar a força de nossas paixões é usar da inteligência para vencer batalhas que só a razão não poderia vencer sozinha.
Nossos desejos são abastecidos pela imaginação e visões de futuro. As que construímos reunindo sensações, pensamentos e experiências. Em uma forma simples, as visualizações nos levam a realização externa. Por motivos ocultos, e ignorância sobre outras linguagens da natureza, não podemos compreender inteiramente uma paixão, mas o que podemos entender é que elas constituem parte importante de quem somos, e que seremos. Abastecem especialmente a chama da vontade de um indivíduo.
Preservar a clareza visceral do que nos motiva, e recordar-se da origem de nossa coragem, é chave para reabastecer a energia vital e iluminar momentos de escuridão. Em momentos de tormento e dificuldade, esforçar-se mais pode significar dor e perda, mas também trazer revelação e vitória. É fundamental que se compreenda que os espólios da perseverança e os da coragem são essencialmente diferentes, embora os de uma virtude não tenham valor sem os da outra.
Paixões são o ponto fraco dos limites.
IV. Princípios
“O viajante vê a jornada pelas lentes de seus princípios. Os princípios são as formas de se lidar com as realidades da aventura.”
A forma que somos apresentados à algo novo influencia profundamente como internalizamos a experiência. Do mesmo modo, a forma que estamos percebendo, e a que estamos abertos ao questionamento de nossas certezas, é um fator crítico em nossa evolução.
Exemplos de formas de influência são nossos estados emocionais, circunstâncias externas, intenções e habilidades de terceiros, linguagem compreensível ou não, adequação às nossas sensibilidades e sentidos, etc.
Um ambiente iluminado com luz amarela nos faz perceber de uma forma, por uma luz branca, de outra. Essencialmente, é luz, mas nossos sentidos estão educados para ver diferenças, mesmo entre coisas essenciais. Uma mente treinada percebe muito mais que uma mente indisciplinada. E os sentidos da percepção e da mente são educados por meio das disciplinas que escolhemos como guias para perceber o mundo. Trata-se de quão aguçada e ampla é nossa aura de evolução e mudança ao interagir com a realidade.
“Princípios são maneiras de lidar com sucesso com a realidade para conseguir o que se quer da vida. ” – Ray Dalio
É preciso lidar com duas realidades simultaneamente. A interna e a externa. Conhecer-se é fundamental para buscar o que tem significado, e conhecer ao mundo é fundamental para materializar com sucesso as visões que temos.
Os princípios que nos governam não são apenas heranças culturais, ou ordens de reis ou homens poderosos. A liberdade para se fazer escolhas e decisões significa também escolher a lei que governará nossa mente e nossa forma de viver. Mesmo quando tais leis são apenas nossas, em verdade, especialmente quando são exclusivas e individuais. Trata-se de atitude auto responsável.
Não podemos controlar contextos, nem resultados, e, portanto, nos resta governar as máximas que conduzirão nossas ações quando estivermos em contextos e situações da jornada.
Um exemplo: Os cavaleiros católicos de Jerusalém, na época das cruzadas, ao se graduarem, juravam dizer a verdade, mesmo que isso significasse a morte. Eles buscavam honrar este juramento, pois não podiam ter certezas sobre situações, ou consequências, que o futuro reservava. Acreditavam que uma atitude mentirosa condenaria suas almas e espalharia ruína espiritual na terra.
O princípio de dizer a verdade em todas as situações foi fundamentado numa crença sobre o destino das almas e em valores cristãos. Isso, revela a conexão entre o que uma pessoa acredita como doutrina, e o que ela determina que isso significa, de modo concreto. A atitude em vida e em aventura.
É especialmente importante ressaltar que respeitar tais princípios para um cavaleiro, é uma decisão individual, e sincera. A responsabilidade de aceitar ou recusar o juramento é inteiramente do guerreiro. Se submeter a coerção ou influência externa, sem o filtro ou prisma próprio, é abster-se da revelação daquele mistério. Uma experiência inconsciente, raramente é muito reveladora. Principalmente, pois pessoas inconsequentes e inconscientes raramente refletem sobre a experiência, exceto em situações de extremo sofrimento.
Em matéria de importância, os princípios que criamos e escolhemos estão entre as mais influentes escolhas que fazemos. E mesmo embora possamos mudar, e amadurecer nossas perspectivas, enquanto navegamos com as que já escolhemos, a jornada está, de certo modo, determinada. A escolha e ação dos princípios que escolhemos é o teste de liberdade, o exercício de paz interior.
Estando livres, vivemos com nossa perspectiva e nossa própria sabedoria. Escolhemos por nós mesmos como governar nossa liberdade, e, sendo livres, tendo acesso ao poder, só podemos experimentar paz interior se nossa consciência tiver sido verdadeira. Nossos princípios construídos autenticamente, e realmente nossa perspectiva refletir o que é significativo e relevante para nós.
Parte da dificuldade de tornar-se verdadeiro, íntegro, é livrar-se de escolhas inconscientes. Para isso, é preciso sabedoria, a habilidade de canalizar o conhecimento para materializar intenções.
V. Prática
“As práticas representam as ações que o viajante deve tomar ao longo da jornada. Sem ação, não há movimento. Sem movimento, não pode haver jornada.”
“Existe uma diferença entre conhecer o caminho e trilhar o caminho. ” – Morpheus, Matrix
Uma ação corajosa é antecedida por profunda mudança interior. A clareza sobre o que é valioso e significativo torna a coragem o curso natural de ação.
O teste da natureza e da realidade é exigente e essencialista. Não permite avançar sem compreender, não permite o movimento harmonioso sem a consciência. Embora não sejam práticas perfeitas em princípio, as práticas são todas perfeitas em verdade. Ensinam em cada detalhe, ensinam a todo tempo.
A presença completa é o primeiro acesso ao poder verdadeiro do eu heroico, é capaz de trazer à superfície da realidade toda a compreensão do espírito sobre si.
A manifestação da vida de uma pessoa é o teste de sua confiança e coragem, de sua fé. A mais poderosa forma de oração, no sentido de ato de mudar-se, é pela prática e a contemplação simultâneas. Nesse sentido, a última forma de oração é a própria ação que traduz à realidade o mundo interno. A oração prática.
As forças da natureza, em diálogo conosco, esculpem nosso caráter, de acordo com nossa perspectiva e rigidez. De acordo com onde somos fracos e fortes, flexíveis e brilhantes. A vida inicia o processo de revitalização e polimento. E apenas quando estamos presentes, vivendo focados, somos capazes de perceber cada detalhe, aprender durante todo o tempo, as misteriosas mudanças do universo.
Em treinamento e ação, a força é resultado da disciplina do espírito. Da mente e do corpo. Não há força quando há desequilíbrio entre nossas intenções de ser forte e nossa prática em fazer o necessário.
Viver em prática contemplativa, isto é, estar presente, contemplativo e observador enquanto realiza uma prática, significa viver de fato no presente. Manifestando quem somos em verdade, significa integrar-se. Tornar-se inteiro e autêntico.
Livre.
VI. Fé
“O teste mais difícil de toda a jornada é a fé. O viajante deve encontrar em si a paz interna para cultivar a confiança em si mesmo e no que a jornada irá revelar ao longo do percurso.”
No fim, em toda e em qualquer sequência de eventos, o teste final, e o mais difícil, é a própria fé. No início e no fim, a confiança em si mesmo, e a quietude interior total, é como podemos perceber os sinais que se comunicam em silêncio e são discretos, sem movimento, que a jornada tem a nos revelar.
Penso hoje, que oração é uma forma de dialogar consigo mesmo, e ainda que fale e dialogue, os efeitos são primordialmente originados pelo indivíduo. Orar é evoluir o caráter, livrar-se de tormento e de inconsciência. Enxergar incoerência.
De fato, temos a chave dentro de nós. Para compreender o mundo e para manifestar o pensamento.
Não se trata de epifania, ou iluminação, mas abertura pragmática da mente e do corpo para compreender algo novo, milagroso nos tempos passados, e acessível e possível para quem nos tornamos.
A percepção última para ver através. E ver cores nunca antes vistas…
A jornada do herói é completa, e precisa para educar-nos na medida certa. São afinal as nossas escolhas que constroem nossas experiências, e quem melhor do que nós mesmos para criar o último desafio? Não se pode enganar a consciência.
Nossa vida revela quem somos, e levamos como legado nossas memórias e os significados que escolhemos acreditar. Os tesouros de nossas sensações, sentimentos e intuições, que compreendem (e registram) em maior profundidade a realidade.
Como podemos perceber por vezes, há muito o que conhecer quando vemos além dos sentidos. Há muito sobre nós mesmos que ainda desconhecemos, e que por meio da coragem e do verdadeiro desejo pela consciência, conquistaremos.
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Muito top obrigado
Lindo!! Muito reflexivo!! A melhor explicação que encontrei, gratidão
Obrigado Rebeca. Soube brevemente sobre alguns significados, e tentei aprofundar da melhor forma que pude. Espero que esteja sempre contigo os ensinamentos do símbolo! Abraços!
Muito bom o seu texto. Parabéns.
Obrigado Lavinia, estarei publicando mais textos em breve. Não deixe de conferir, abraços!
Um verdadeiro conceito de vida,espiritual e moral..
Concordo! É incrível como um símbolo pode carregar tanto significado, e orientar nossa vida com apenas um olhar de recordação dos significados.
Ol, muito top o texto, tatuagem esse símbolo, fiquei mais satisfeita ainda!
Tenho o Vegvísir tatuado no tríceps… É mto show e parabéns pela explicação…
Vou tatuar Vegvisir
Parabéns pela explanação. Há um tempinho atrás tive um sonho lúcido onde um voz sussurrava no meu ouvido “bússola” e eu olhava para o céu e este símbolo estava encaixado/sobreposto na lua cheia (era período de lua cheia também no mundo de vigília). Apesar de conhecer algo sobre runas, não conhecia este símbolo. Busquei no dia seguinte por bússola viking e encontrei o vegvísir. Mas, sem sombra de dúvidas, esta foi a melhor explicação que vi e percebo claramente a resposta que recebi naquela noite. Grata de verdade.
Eu gostaria de saber se nesse amuleto, o norte fica a paixão e o sul o herói ou ao contrário?
Muito show, esse artigo me fez concretizar a decisão da minha primeira tatuagem! Vlw
Me identifico demais com este símbolo, mas só eternizei na pele após ter lido esse lindo texto e explicação, muito obrigado! Tá salvo na minha coleção sua página